O Hospital Regional de Itabaiana, unidade gerenciada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), realizou 11.538 atendimentos ortopédicos durante o ano de 2014. Desses, 1.100 foram casos cirúrgicos. O número está relacionado aos esforços dispensados pelo Governo do Estado para viabilizar serviços ortopédicos na unidade, tanto em relação aos internamentos quanto às cirurgias. “Os números atestam a eficiência dos hospitais regionais. É indiscutível que contribuem para a diminuição da superlotação do Huse [Hospital de Urgência de Sergipe]. Além disso, os regionais garantem um melhor atendimento à população, já que os pacientes são tratados mais próximos à localidade em que residem. O compromisso do secretário de Estado da Saúde, José Sobral, é justamente fortalecer cada vez mais essas unidades”, detalhou Hans Lobo, diretor geral da FHS. Para garantir ampla resolutividade nas demandas de cirurgias ortopédicas, foram contratados médicos para atuação no centro cirúrgico e no pronto-socorro. “O serviço de cirurgia ortopédica pode ser feito de duas formas. A primeira é chamada de cirurgias eletivas. Essas são programadas e já eram realizadas pelo hospital de Itabaiana. No entanto, desde outubro de 2013, a unidade passou a contar com cirurgias ortopédicas de urgência e emergência”, destacou Darcy Ribeiro, superintendente da unidade. Graças ao serviço de ortopedia e, em junho de 2014, à abertura dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a taxa de transferência do hospital caiu significativamente. Em 2013, foram 699 transferências, o que representa 0,85% dos pacientes atendidos. “Já no ano passado, transferimos apenas 0,33% das pessoas que chegaram à unidade”, reforçou o superintendente. Estrutura O Governo do Estado entregou, em 2014, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Itabaiana e nova área crítica da unidade. Foram investidos R$ 6.403.671,97, sendo R$ 3.903.671,97 em obras físicas e R$ 2,5 milhões na aquisição de equipamentos. A UTI tem 11 leitos, sendo um de isolamento. A equipe conta com médicos diaristas, com especialidade em medicina intensiva, médicos plantonistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Já a área crítica do pronto-socorro dispõe 13 leitos, sendo dois de estabilização, dois infantis, cinco masculinos, três femininos e um de isolamento. Fonte: Agência Sergipe de Notícias.