Múltiplas dimensões da pobreza norteiam políticas sociais
A pobreza não é mais tratada apenas como insuficiência de renda, mas sim com medidas que levam em consideração diversas dimensões. Um conceito estratégico para o aprimoramento das políticas sociais brasileiras nos próximos anos tem sido baseado em dados da pobreza multidimensional. São metodologias que podem contribuir para que o Brasil mantenha e melhore seus avanços no desenvolvimento humano.Esse tema é tratado na 8ª edição da Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação, lançada nesta sexta-feira (27) em Brasília, uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação. “Esta é uma proposta que nasceu para oferecer espaço de discussão dos pesquisadores do setor público procurando contemplar diferentes focos e perspectivas”, disse o secretário nacional de Avaliação e Gestão da Informação do MDS, Paulo Jannuzzi.
Paula Montagner, secretária adjunta de Avaliação e Gestão da Informação do MDS, destaca “que essa revista traz diferentes experiências brasileiras, que propõem formas de medir a pobreza e, a partir daí, gerar conhecimento mais adequado para implementação de políticas que diminuem a pobreza e aspectos de carências que ainda persistem”.
Segundo ela, esta análise mais ampla permite mensurar grupos com carências específicas, que precisam ser atendidas por programas sociais. Fatores como educação, saúde, segurança, saneamento básico, moradia e meios de transporte adequado mostram-se importantes para garantir uma melhor qualidade de vida à população mais pobre.
A revista consiste em artigos com propostas de análises de leitura a partir dos direitos humanos, do Plano Brasil Sem Miséria, da aplicação do Índice de Pobreza Multidimensional em Minas Gerais além de uma abordagem para o monitoramento e avaliação de programas do BNDES. Fonte: MDS.