MDS: 12 milhões de mulheres superaram extrema pobreza

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A vida da cearense Angeline Freire de Souza começou a mudar quando ela se tornou beneficiária do Bolsa Família, dez anos atrás. Ela atribui ao programa a chance de superar uma situação de violência doméstica, a oportunidade de criar os filhos, trabalhar, voltar aos estudos e pensar no futuro. Entrar para o programa significou, para ela, passar de condição de vítima à de guerreira: “Eu não quero ser chamada de coitadinha, a pobrezinha ou me sujeitar a qualquer tipo de violência. Quero ser vista como uma pessoa que conseguiu superar tudo, que é guerreira, que vai atrás, que é determinada”, afirma. A história de Angeline não é um caso isolado. Das 22 milhões de pessoas que superaram a pobreza extrema nos últimos quatro anos, 12 milhões são do sexo feminino. Mães com crianças pequenas representavam a face mais dramática da pobreza no país. As mulheres puderam contar com a complementação de renda do Bolsa Família e, sobretudo, com melhores condições de saúde e educação para seus filhos, além de oportunidades de inclusão produtiva. Aos 38 anos, Angeline entrou recentemente para a Universidade Federal do Ceará e acredita que, em breve, poderá deixar a condição de beneficiária do programa de transferência de renda, da qual se orgulha. “Quando comecei a receber o benefício, pensei que não precisaria mais travar uma luta pelo dinheiro dele [o ex-companheiro] para ajudar meus filhos”, conta. “Assim que acaba o dinheiro, tenho o benefício para me ajudar. Esse complemento veio suprir uma necessidade, principalmente de alimentação”, completa. Para mais informações, acesse o link do MDS. Fonte: MDS.