Petrobras: fatores que podem ter facilitado corrupção

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A CPI da Petrobras ouviu, nesta quarta-feira (10), os depoimentos de seis funcionários e ex-funcionários da estatal, com passagens por vários setores da empresa. Eles negaram irregularidades em suas respectivas áreas, mas apontaram fatores que podem ter facilitado a ocorrência de sobrepreço e aumento de custos em obras. Os trabalhadores foram convocados a pedido do deputado Altineu Côrtes (PR-RJ), sub-relator responsável pela investigação do superfaturamento na construção de refinarias. Como não eram acusados de irregularidades, foram ouvidos na qualidade de testemunhas – e, como tal, obrigados a dizer a verdade. O engenheiro Maurício Guedes, gerente-executivo de Engenharia de Abastecimento da estatal, admitiu que um contrato de R$ 3,8 bilhões para a construção de uma unidade de hidrogênio do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) foi assinado sem licitação. Guedes foi o coordenador da comissão de negociação nomeada pela Petrobras para definir o custo da obra com o consórcio designado para construir a unidade, formado pelas companhias Toyo, UTC e Odebrecht. Ele atuou na negociação do preço, depois que o consórcio já tinha sido escolhido pela Diretoria Executiva da estatal. Para mais informações, acesse o link da Câmara dos Deputados. Fonte: Agência Câmara Notícias.