Lei Seca: cai 34% índice de adultos que bebem e dirigem
Lei Seca: cai 34% índice de adultos que bebem e dirigem
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Após o endurecimento da Lei Seca, em 2012, o percentual de adultos que admitem beber e dirigir em Aracaju teve queda de 34%, segundo dados do Vigitel 2014. No último ano, 7,3% dos aracajuanos dizem ainda manter o hábito de conduzir veículos motorizados após o consumo de qualquer quantidade de álcool – o que indica uma queda em relação a 2012, quando 11,1% dos entrevistados referiram cometer a infração. Os homens de Aracaju (14,1%) assumem mais os riscos da dupla álcool e direção do que as mulheres (1,9%).
Na média nacional, o percentual de adultos que admitem beber e dirigir nas capitais do país teve queda de 16% entre 2012 e 2014, segundo os dados do Vigitel. No último ano, 5,9% dos brasileiros dizem ainda manter o hábito de conduzir veículos motorizados após o consumo de qualquer quantidade de álcool – o que indica uma queda em relação a 2012, quando 7% dos entrevistados referiram cometer a infração. Os homens (10,7%) assumem mais os riscos da dupla álcool e direção do que as mulheres (1,7%). Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) se destacam como as capitais com o menor percentual de entrevistados que referiu dirigir depois de beber (3%), enquanto Florianópolis (SC) e Palmas (TO) tiveram a maior proporção (14% e 11%, respectivamente).
Outro indicador importante que já demonstra um possível resultado da aplicação da Lei é a redução, pela primeira vez em dez anos, no número de mortos no trânsito no país. Entre 2012 e 2013, o número de óbitos por vítimas de acidentes de trânsito passou de 44.812 para 42.266, redução de 5,7%. Com isso, a taxa de mortalidade também teve queda de 6,5% em um ano, passando de 22,5 mortos por 100 mil habitantes em 2012 para 21, em 2013.
“É possível observar que a direção veicular após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica apresentou queda depois da implantação de dispositivos legais e da adoção de uma fiscalização mais rigorosa. No entanto, os jovens do sexo masculino ainda são o grupo mais crítico, principalmente na faixa etária entre 25 e 34 anos”, afirma a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Segundo o Vigitel, o percentual de brasileiros que admite beber e dirigir nesse grupo é de 9,8%, bem acima da média nacional. Para mais informações, acesse o link do Ministério da Saúde. Fonte: MS.