Assistência social chega a 98,4 % do país em 2014

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A rede de assistência social está presente em 98,4% dos municípios. No total, são 10.729 unidades de atendimento em todo o país. Os dados são Censo do Sistema Único de Assistência Social (Censo Suas) 2014, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). “Estamos criando condições para que a assistência social seja vista como um direito. O Suas é essa possibilidade. É um sistema público de atendimento com regras claras e gerador de direitos e oportunidades”, ressalta a secretária nacional de Assistência Social do MDS, Ieda Castro. Em 2014, os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) – a principal porta de entrada do Suas – passaram a somar 8.088 unidades em todo o país. Houve um acréscimo de 205 centros em comparação a 2013. A quantidade de Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) também cresceu. Atualmente, são 2372 unidades, contra 2249 em 2013. A região Nordeste é responsável por 38,5% do total de Creas. “É o poder público cada vez mais perto da população que mais precisa”, destaca Ieda Castro. Os Creas regionais, para municípios próximos e com menos de 20 mil habitantes, já são 54 unidades em sete estados. O atendimento à população de rua, também foi registrado pelo Censo Suas. Em 2014, foram encontrados 215 Centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua (Centros Pop) – aumento de 64% em comparação a 2013. Além disso, as unidades de acolhimento, para proteger crianças e pessoas que tenham tido os laços familiares rompidos ou que se encontrem em vulnerabilidade, já são 5.184 em todo o país. Quase 7,2 mil Centros de Referência da Assistência Social (Cras) – 88,9% do total – ofertam o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Os idosos são os mais beneficiados, sendo que o serviço para eles está presente em 90% dos Cras, sendo quase 1,4 milhão de pessoas atendidas. Somado aos Cras, o Censo apontou que há 7,8 mil Centros de Convivência, unidades das prefeituras para prestar o SCFV. O levantamento apontou ainda que, em 2014, a rede de socioassistencial tem 11,6 mil trabalhadores a mais do que em 2013, quando eram 245 mil. De acordo com a secretária nacional, o principal desafio a ser enfrentado em conjunto pelos três entes federados é construir alternativas que diminuam a precarização do trabalho na área. “A melhoria dos serviços passa pela qualificação dos trabalhadores e por melhores condições de trabalho para os profissionais.” Fonte: MDS.