pós 21 dias de greve, bancários de 24 Estados e do Distrito Federal decidiram, na noite de segunda-feira, 26 de outubro, encerrar o movimento e voltar ao trabalho. Em alguns bancos públicos e nos estados de Mato Grosso e Roraima, a greve continua. Em São Paulo, os bancários da capital, de Osasco e de 15 Municípios da região voltam ao trabalho hoje, 27. A greve também foi encerrada em 78 Municípios de vários Estados, entre as quais, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba. Alguns sindicatos promovem assembleias hoje para decidir sobre o retorno às atividades. Os sindicatos resolveram seguir a recomendação da Confederação Nacional de Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que aceitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 10% nos salários. A categoria, que tem 542 mil funcionários em todo o país, reivindicava um reajuste de 16%, sendo 5,75% de aumento real, piso salarial no valor de R$ 3.299,66 e uma participação nos lucros de três salários-base mais parcela adicional fixa de R$ 7.246,82. Com o reajuste de 10% sobre a participação nos lucros, os bancários garantiram que a parcela adicional seja de 2,2% do valor do lucro líquido, distribuído linearmente. Com esse acordo, o ganho real ficará em 0,11%, o menor dos últimos 20 anos. Na última década, os bancários sempre tiveram aumento real, acima da inflação. A federação também propôs correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação. Fonte: CNM.