No começo do século passado, o Brasil assistia a uma caçada inédita e implacável ao Aedes aegypti. Na época, a doença que o mosquito espalhava era a devastadora febre amarela. A dengue ainda era um mal distante e exótico, e os médicos nem sequer sonhavam com a zika e a chicungunha.
A operação de guerra foi montada em 1903 pelo governo de Rodrigues Alves, o quinto presidente da República. Além de inédita e implacável, foi rápida e exitosa. Em um ano, os números se reduziram drasticamente. Pouco depois, já não havia sinal de febre amarela no Rio. O Aedes finalmente deixava de causar terror na capital do Brasil.
O artífice da estratégia sanitária foi o médico e cientista Oswaldo Cruz, chefe da Diretoria-Geral de Saúde Pública (embrião do que seria o Ministério da Saúde).
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