Prefeitos de todo o Brasil voltam a Brasília nesta quarta, 23, para discutir os efeitos da crise econômica nos municípios. O encontro, promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), acontece esta manhã no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal. O tema central será O reflexo da queda das receitas na gestão municipal.
Entre os assuntos que serão discutidos, destaque para temas relacionados à Educação – piso salarial e Fundeb -, à regulamentação da Emenda Constitucional 29 da Saúde e à análise do comportamento das finanças municipais até agosto deste ano. O novo marco regulatório do pré-sal, o reparcelamento das dívidas previdenciárias e a tramitação das PEC dos Precatórios também serão colocados em pauta. A preocupação dos prefeitos aumenta porque a partir de janeiro do próximo ano o salário mínimo será R$ 505,90, o que irá causar um impacto nas finanças municipais.
Para o presidente da Associação dos Municípios do Baixo e do Vale do São Francisco (Ambevsf), Ricardo Roriz, essa união do movimento municipalista precisa continuar ativa para dar voz às reivindicações dos municípios. “Iremos mais uma vez levar os problemas municipais ao Governo Federal para que ele se sensibilize e a gente possa realmente sair dessa crise”, explica.
Segundo Roriz, os municípios que vivem apenas de arrecadação de INSS e ICMS estão passando por dificuldades, inclusive o dinheiro que está entrando não está dando nem para pagar a folha. “Nós estamos sofrendo desde março e, de lá para cá, só tem piorado. A expectativa é que com essa marcha, a gente consiga pelo menos 70% do que for reivindicado”, torce o presidente da Ambevsf.
Fonte: Site Infonet