Falta de atendimento, de organização e de apoio no trabalho são algumas das dificuldades enfrentadas pelas famílias de bebês diagnosticados com microcefalia. Esses problemas estão sendo investigados por organizações ligadas às Nações Unidas em uma roda de diálogo com gestores e comunidade, no Recife (PE).
Durante o encontro, pais, enfermeiros, secretários de Saúde e pesquisadores deram testemunhos sobre os desafios no atendimento aos bebês que nasceram com a malformação. Como resultado da atividade será produzido um relatório com recomendações elaborado pelos participantes.
A especialista em programas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Tati Andrade, comentou que as instituições que cuidam das crianças portadoras da síndrome precisam se integram para que não sejam gerados transtornos às famílias.
“Ficou evidente a necessidade de articular melhor o trabalho entre as organizações para otimizar o trabalho. Esse trabalho tem sido muito grande, árduo, com bons resultados. Mas, principalmente para poupar as famílias de idas a várias organizações diferentes, é preciso uma melhor articulação”, argumenta.
A representante do Unicef reconhece o aumento significativo da demanda, por causa da relação existente entre a microcefalia e o vírus Zika. A elevação do número de bebês com a malformação exigiu uma resposta imediata dos serviços de saúde. Contudo, Tati Andrade acredita que ações simples, como o envio de exames feitos em uma instituição para a outra onde o bebê faz terapia, já ajuda as famílias a poupar tempo.
Para mais informações, acesse o link abaixo. Fonte: Confederação Nacional dos Municípios.