SUAS estruturou rede pública de proteção social

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“Em sua primeira fase, a da solidariedade contra a fome, a campanha teve de enfrentar muitas dúvidas e críticas. Distribuir comida é assistencialismo, diziam. Não resolve, não leva a nada, afirmavam. O fundamental é ensinar a pescar e não dar o peixe filosofavam, enquanto aguardavam as reformas estruturais que, estas sim, prometem o fim da miséria”, afirmou Herbert de Souza, o Betinho, em texto escrito em 1994. Essa época à que se reporta o sociólogo, ativista dos direitos humanos e dedicado ao projeto Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, é um tempo em que a atenção às pessoas em situação de vulnerabilidade social não era obrigação do Estado. E elas dependiam de ações voluntárias. “Quando o Betinho fala da solidariedade, é que o combate à fome e o cuidado com essas pessoas dependia da iniciativa principalmente da Igreja. O Estado ainda não tinha puxado para si a responsabilidade, a obrigação de oferecer serviços e benefícios para que a população pudesse estar protegida”, explica a secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Ieda Castro. Para mais informações, acesse o link abaixo. Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social.