Alimentação e remédios pressionam inflação em maio
Alimentação e remédios obtiveram maior reajuste de preço, segundo indica o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta segunda-feira, 23 de maio. A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mede a inflação no Brasil e a variação dos custos e gastos de pessoas que ganham de 1 a 40 salários mínimos. Ela indica que as duas categorias foram responsáveis por mais da metade da taxa neste mês, que fechou em 0,86%. O preço dos alimentos subiu em 1,03% e dos remédios em 6,50%, e respondem por 56% da taxa.
De acordo com o IPCA-15, do ano passado para cá, o Índice ficou em 9,62%. Em ralação a variação em maio, a taxa fechou acima da registrada em abril, de 0,51%. O IBGE destaca que desde 1996, quando o IPCA-15 apresentou alta de 1,32% em maio, não havia registro de taxa mais elevada em maio. Mesmo assim, com a aceleração e um mês para o outro, o acumulado no ano está em 4,21%, abaixo dos 5,23% registrados em igual período do ano anterior.
Em relação aos alimentos, os destaques de aumentos foram: bebidas, com crescimento de 1,03%; batata-inglesa, com rejuste de 29,65%; feijão-carioca, com preço maior em 5,04%; farinha de mandioca, como crescimento de 4,45%; e o leite com elevação 2,82%. Já os remédios, obtiveram reajuste de 6,50%, este mês, após crescimento de 2,64% de abril, que resulta em um aumento de preços de 9,31% nestes dois meses, reflexo do reajuste de 12,50% em vigor a partir do dia 1.º de abril.
Fonte: Confederação Nacional dos Municípios.