Estado garante assistência aos bebês com microcefalia
Estado garante assistência aos bebês com microcefalia
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A chegada de Bernardo, hoje com oito meses de vida, alterou a rotina da família. Com um bebê em casa, a atenção da mãe Andréa Ribeiro agora precisa ser dividida por três. Não há o mesmo tempo disponível de antes, é claro, mas, entre uma troca de fralda e outra, sobra espaço para a interação entre os irmãos.
“Sempre procuro envolver os três, para não causar ciumeira”, conta a sergipana, que mora na cidade de Itabaianinha. Cada conquista do menino é comemorada por todos. “Lembro como hoje a primeira vez que ele sorriu. Eu chorei parecendo criança, foi lindo”, recorda. Mesmo já tendo duas filhas, Andréa diz que ver o desenvolvimento de Bernardo é diferente, pois as limitações dele são maiores. “Eu entendo que ele demora mais a aprender certas coisas, mas meu filho é muito esperto. Já está todo durinho, sentando e reagindo as estimulações”, comemora a mãe.
Andréa confessa que o fato da criança ter nascido com microcefalia assustou no início, especialmente porque ela não tinha muito conhecimento sobre a má-formação congênita. “Ele nasceu com 36 semanas e pouco mais de um quilo. Ficou internado na Utin (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) por 28 dias. Precisei de um tempo para começar a entender o que estava acontecendo. Quando me perguntavam, só sabia dizer que meu filho tinha a cabeça menor que corpo”, relata.
Para mais informações, acesse o link abaixo. Fonte: Agência Sergipe de Notícias.