Federal deflagra a 32ª Fase da Operação Lava Jato

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A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (7/7) a 32ª Fase da Operação Lava Jato, intitulada Operação Caça-Fantasmas. O objetivo dessa fase é investigar instituição financeira panamenha e apurar práticas de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de ativos e organização criminosa transnacional. Cerca de 60 policiais federais estão cumprindo 17 ordens judiciais: 7 conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Santos, São Bernardo do Campo e São Paulo/SP. Esta fase da Operação Lava Jato identificou que uma instituição financeira panamenha atuaria no Brasil, sem autorização do BACEN, com o objetivo de abrir/movimentar contas em território nacional e, assim, viabilizar o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior, à margem do sistema financeiro nacional. Ademais, há elementos de que o banco, ao funcionar como uma verdadeira agência de private banking no Brasil, tinha como produto, também, a comercialização de empresas offshore, as quais eram registradas pela Mossack Fonseca, empresa que já foi alvo da 22ª fase da Operação Lava Jato. Os serviços disponibilizados pela instituição financeira investigada e pelo escritório Mossack Fonseca foram utilizados, dentre diversos outros clientes do mercado financeiro de dinheiro “sujo”, por pessoas e empresas ligadas a investigados na Operação Lava Jato, o que indiciou que recursos retirados ilicitamente da PETROBRAS possam ter transitado pela instituição financeira investigada. Os investigados estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas cidades onde foram localizados a fim de prestarem os esclarecimentos necessários. Como se trata de situações de conduções coercitivas, eles serão liberados após serem ouvidos. A Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal concederão entrevista coletiva de imprensa hoje, às 10h, no auditório da PF, em Curitiba. Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal em Curitiba/PR.