Desde que os casos de febre amarela começaram a aumentar em Minas Gerais a preocupação com a doença e a procura por vacinas cresceram. Pelo menos oito mortes por febre amarela foram confirmadas no estado.
O último boletim epidemiológico sobre febre amarela em Minas contabilizava 184 casos notificados da doença, sendo 37 casos prováveis, além de 53 óbitos suspeitos, sendo 22 óbitos prováveis por febre amarela.
Em todo o ano de 2016 apenas sete casos da doença foram confirmados em Goiás, São Paulo e Amazonas. Cinco deles levaram à morte os pacientes, segundo o Ministério da Saúde.
Para quem vai viajar para áreas com risco de febre amarela, a recomendação é se imunizar com pelo menos dez dias de antecedência.
Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, esclarece que não há mudança no esquema vacinal da febre amarela. A estratégia de duas doses, adotada no Brasil, é segura e garante proteção durante toda a vida. A população que não vive na área de recomendação ou não vai se dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação neste momento. Segundo ela, a vacina tem eficácia de 95%.
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