Taxa de desemprego ampliado no Brasil é de 21,2%

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Cresceu o volume de pessoas sem trabalho no País. Um levantamento divulgado na segunda-feira, 23 de janeiro, apontou que o Brasil está entre os recordistas globais do chamado desemprego ampliado. O termo diz respeito à soma entre os desempregados efetivos: quem faz bico por falta de opção e trabalha menos do que poderia e quem desistiu de procurar trabalho. A constatação foi feita por um estudo comparativo promovido pelo banco Credit Suisse. Segundo informações publicadas pelo jornal Estado de São Paulo, o levantamento indica que o Brasil tem a sexta maior taxa de desemprego ampliado entre 31 países desenvolvidos e emergentes que foram avaliados. Os dados do terceiro trimestre de 2016, os mais recentes, mostram que a taxa de desemprego ampliada do Brasil bateu em 21,2%, quase o dobro do desemprego oficial, que nesse período alcançou 11,8%. Por esse critério, perto de 23 milhões de brasileiros estariam desempregados ou subutilizados. Num comparativo com os outros países, a taxa de desemprego ampliado do Brasil está bem acima da média dos países analisados, que é de 16,1%. Também fica acima da taxa de países com renda comparável à do Brasil. No México, a taxa é de 18,3% e na Turquia fica em 15,9%. O Brasil está atrás apenas de países profundamente afetados pela crise internacional, como a Grécia (o recordista, com 31,2% de desemprego ampliado), Espanha (29,75%), Itália (24,6%), Croácia (24,6%) e Chipre (23,8%). Fonte: Agência CNM, com informações do Estadão.