Indústria sobe em oito dos 14 locais pesquisados em dezembro e avança em 12 dos 15 locais no acumulado de 2017
Com o aumento de 2,8% na produção industrial nacional de novembro para dezembro de 2017, oito dos 14 locais pesquisados tiveram taxas positivas no período, na série com ajuste sazonal. Os maiores avanços aconteceram no Rio Grande do Sul (6,8%) e no Amazonas (6,2%). Ceará (4,9%), São Paulo (3,0%), Santa Catarina (1,6%), Paraná (1,6%), Rio de Janeiro (1,0%) e Minas Gerais (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos. Por outro lado, Goiás (-2,7%) teve a maior queda no mês. As demais taxas negativas foram de Pará (-1,8%), Pernambuco (-1,8%), Espírito Santo (-1,7%), Bahia (-1,5%) e região Nordeste (-0,2%). No índice acumulado no ano, a alta foi mais generalizada: 12 das 15 localidades tiveram expansão em 2017, com destaque para o crescimento de dois dígitos do Pará (10,1%), enquanto Bahia (-1,7%), Pernambuco (-0,9%) e a região Nordeste (-0,5%) registraram as únicas quedas no acumulado de 2017.
Indicadores Conjunturais da IndústriaResultados RegionaisDezembro de 2017
Locais
Variação (%)
Dezembro 2017/Novembro 2017*
Dezembro 2017/Dezembro 2016
Acumulado Janeiro-Dezembro
Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas 6,2 10,9 3,7 3,7
Pará -1,8 6,1 10,1 10,1
Região Nordeste -0,2 -2,3 -0,5 -0,5
Ceará 4,9 -0,1 2,2 2,2
Pernambuco -1,8 -2,5 -0,9 -0,9
Bahia -1,5 -1,8 -1,7 -1,7
Minas Gerais 0,2 -1,5 1,5 1,5
Espírito Santo -1,7 -5,1 1,7 1,7
Rio de Janeiro 1,0 7,2 4,2 4,2
São Paulo 3,0 10,1 3,4 3,4
Paraná 1,6 -0,5 4,4 4,4
Santa Catarina 1,6 3,9 4,5 4,5
Rio Grande do Sul 6,8 0,3 0,1 0,1
Mato Grosso - 5,8 3,9 3,9
Goiás -2,7 4,0 3,7 3,7
Brasil
2,8
4,3
2,5
2,5
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para o total da indústria subiu 1,2% no período encerrado em dezembro frente ao nível do mês anterior. Em termos regionais, oito locais tiveram taxas positivas, com destaque para Rio Grande do Sul (2,7%), Amazonas (2,2%), Espírito Santo (1,5%), Ceará (1,3%), Santa Catarina (1,1%) e São Paulo (1,0%). Por outro lado, Bahia (-1,5%) e Goiás (-1,0%) registraram as maiores quedas.
Na comparação com igual mês do ano anterior, indústria nacional cresceu 4,3% em dezembro de 2017, com taxas positivas em oito dos 15 locais pesquisados. Amazonas (10,9%) e São Paulo (10,1%) tiveram as maiores altas, impulsionados, principalmente, pelo crescimento nos setores de outros equipamentos de transporte, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias, produtos alimentícios e metalurgia, no segundo. Rio de Janeiro (7,2%), Pará (6,1%) e Mato Grosso (5,8%) também cresceram mais que a média nacional (4,3%), enquanto Goiás (4,0%), Santa Catarina (3,9%) e Rio Grande do Sul (0,3%) completaram o conjunto de locais com alta no mês.
Por outro lado, Espírito Santo (-5,1%) teve a maior queda nesse mês, pressionado, em grande parte, pela indústria extrativa (óleos brutos de petróleo e gás natural), de celulose, papel e produtos de papel (celulose) e de produtos de minerais não-metálicos (cimentos “Portland”). Os demais resultados negativos aconteceram em Pernambuco (-2,5%), região Nordeste (-2,3%), Bahia (-1,8%), Minas Gerais (-1,5%), Paraná (-0,5%) e Ceará (-0,1%).
Ritmo da produção no trimestre aumentou em 10 dos 15 locais pesquisados
Na análise trimestral, a média da indústria cresceu 4,9% no quarto trimestre de 2017, a taxa positiva mais alta desde o segundo trimestre de 2013 (5,1%), e manteve a tendência positiva dos três primeiros trimestres de 2017: janeiro-março (1,3%), abril-junho (0,4%) e julho-setembro (3,2%), todas as comparações contra igual período do ano anterior.
O aumento no ritmo de produção verificado na passagem do terceiro (3,2%) para o quarto trimestre de 2017 (4,9%) aconteceu em dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para Goiás (de 2,2% para 10,6%), Rio de Janeiro (de 1,7% para 7,8%), Mato Grosso (de 6,9% para 11,8%), Amazonas (de 3,8% para 7,5%), Santa Catarina (de 4,2% para 7,2%) e São Paulo (de 5,3% para 8,1%). Por outro lado, Bahia (de 6,8% para -0,6%) e Paraná (de 6,8% para 2,4%) apontaram as maiores reduções entre os períodos.
Em 2017, indústria cresceu em 12 dos 15 locais pesquisados
No acumulado para o período janeiro-dezembro de 2017 frente a igual período do ano anterior, o crescimento da produção nacional alcançou doze dos quinze locais pesquisados, com destaque para o avanço de dois dígitos assinalado pelo Pará (10,1%). Santa Catarina (4,5%), Paraná (4,4%), Rio de Janeiro (4,2%), Mato Grosso (3,9%), Amazonas (3,7%), Goiás (3,7%) e São Paulo (3,4%) também registraram crescimento acima da média da indústria (2,5%), enquanto Ceará (2,2%), Espírito Santo (1,7%), Minas Gerais (1,5%) e Rio Grande do Sul (0,1%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos.
Nesses locais, o maior dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à alta na fabricação de bens de capital (em especial, aqueles voltados para o setor de transportes, para construção e agrícola); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário).
Por outro lado, a Bahia (-1,7%) teve a maior queda no ano, pressionada, principalmente, pelo comportamento negativo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gasolina automotiva) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre). A região Nordeste (-0,5%) e Pernambuco (-0,9%) também tiveram baixas no período.
Em relação ao acumulado nos últimos 12 meses, o crescimento de 2,5% em dezembro foi o mais elevado desde julho de 2011 (2,8%). Em termos regionais, doze dos quinze locais pesquisados tiveram taxas positivas no mês, mas apenas seis aumentaram o ritmo na comparação com o índice de novembro: Goiás (de 2,8% para 3,7%), Mato Grosso (de 3,1% para 3,9%), São Paulo (de 2,7% para 3,4%), Bahia (de -2,4% para -1,7%), Amazonas (de 3,2% para 3,7%) e Rio de Janeiro (de 3,7% para 4,2%). Enquanto isso, Pernambuco (de 0,0% para -0,9%), Espírito Santo (de 2,3% para 1,7%), Paraná (de 4,9% para 4,4%), Pará (de 10,5% para 10,1%), Ceará (de 2,6% para 2,2%) e Minas Gerais (de 1,9% para 1,5%) registraram as principais reduções de ritmo entre os dois períodos.
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Fonte: Logo do IBGE