Vendas no varejo recuam 1,5% em dezembro e acumulam alta de 2,0% em 2017

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Em dezembro de 2017, o volume de vendas do comércio varejista nacional recuou 1,5% frente a novembro, na série com ajuste sazonal, após avançar 1,0% em novembro. Com isso, a média móvel trimestral ficou negativa (-0,4%). Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista cresceu 3,3% em relação a dezembro de 2016. Foi a nona taxa positiva seguida, embora menos acentuada que a de novembro (6,0%). O volume de vendas do varejo cresceu tanto no quarto trimestre de 2017 (3,9%) como no fechamento do ano (2,0%). O acumulado nos últimos doze meses cresceu 2,0%, o maior resultado desde dezembro de 2014 (2,2%). No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas recuou 0,8% em relação a novembro de 2017, mas o avanço registrado no mês anterior (2,1%) contribuiu para que a média móvel trimestral ficasse estável (0,0%) no trimestre encerrado em dezembro. Frente a dezembro de 2016, houve avanço de 6,4%, oitava taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 4,0% no ano. O acumulado nos últimos doze meses (4,0%) foi o mais elevado desde fevereiro de 2014 (6,4%). As quedas mais acentuadas foram nos setores de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,3%); Livros, jornais e papelaria (-4,0%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,0%); e Móveis e eletrodomésticos (-2,7%). Ainda com vendas em queda, mas em ritmo menor, estão Combustíveis e lubrificantes (-1,0%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,9%). Houve avanços nas vendas frente a novembro de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,5%). No varejo ampliado, o volume das vendas em dezembro recuou 0,8% em relação a novembro de 2017 na série com ajuste sazonal, com as vendas de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção também registrando queda de -0,1% e -1,7%, respectivamente. Em relação a dezembro de 2016, o comércio varejista avançou 3,3%, com quatro das oito atividades em alta. O principal impacto veio de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,5%), seguido por Tecidos, vestuário e calçados (7,0%), Móveis e eletrodomésticos (8,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%). As influências negativas foram Combustíveis e lubrificantes (-7,2%), Equip. e material para escritório, informática e comunicação (-18,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-9,7%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%). O comércio varejista ampliado, com avanço de 6,4% frente a dezembro de 2016, registrou a oitava taxa positiva, impulsionada pelas vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,5%), setor de maior peso também no varejo ampliado, seguido por Veículos, motos, partes e peças (6,4%) e Material de construção (9,1%). Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.