Brasil registra 13,4 milhões de desempregados e taxa desocupação de 12,9%

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Uma análise dos meses de fevereiro, março e abril mostra que o Brasil somou 13,4 milhões de desempregados e a taxa de desocupação ficou em 12,9%. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no final de maio, aponta redução de 0,7%, em relação ao mesmo período de 2017, quando a taxa estava em 13,6%. E prevê o mesmo porcentual – de 0,7% – quando se considera o trimestre anterior, mas de crescimento. Seguindo a mesma tendência, o número de desempregados retrocedeu 4,5%, em comparação com ano passado, o que representa 600 mil desempregados a menos. No entanto, em relação ao trimestre anterior, o registro de pessoas sem emprego no Brasil aumentou 5,7%, ou 13,4 milhões a mais. Ao considerar os grupamentos de atividade, os setores construção, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e serviços domésticos registraram redução, em comparação como ano passado e se manteve estável do trimestre anterior para esse. Ao considerar os três meses em questão de 2017, houve aumento de 3,8%, ou mais 569 mil pessoas, nas categorias: Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. De acordo com a pesquisa, houve redução de 3,0%, no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. Menos 259 mil pessoas. A população ocupada no período somou 90,7 milhões; o número de empregados com carteira de trabalho assinada foi de 32,7 milhões; o de empregados sem carteira de trabalho assinada fechou em 10,9 milhões de pessoas; e o rendimento médio real habitual foi de R$ 2.182. Ainda, segundo o IBGE, a categoria dos trabalhadores por conta própria cresceu 3,4%, com mais 747 mil pessoas; e ficou estável em comparação com ao período antecedente, com 23milhões de pessoas. Gov. RJOcupados O porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, o nível da ocupação, foi estimado em 53,6%, o que demostra crescimento de 0,4%, em relação ao mesmo período de 2017, quando o indicador estava em 53,2%. Frente ao trimestre de novembro de 2017 a janeiro de 2018, a redução foi de 0,6%, e a taxa estava em 54,2%. Nos três meses em análise, o contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada foi estimado em 32,7 milhões de pessoas; o de trabalhadores por conta própria somou 23,0 milhões; a categoria dos trabalhadores domésticos contou 6,2 milhões de pessoas. Conforme mostrou a Pnad, grupo dos empregados no setor público – inclusive servidores estatutários e militares – foi estimado em 11,4 milhões de pessoas.