Entenda a atuação de cada órgão de segurança dentro da Plano Nacional

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Compartilhar no LinkedIn Lançado em janeiro de 2017, o Plano Nacional de Segurança Pública tem obtido resultados positivos no combate à criminalidade graças ao serviço integrado de inteligência e atuação que envolve todos os órgãos de segurança do País, de todas as instâncias. Atuação de cada órgão de segurança dentro da Plano NacionalOs esforços para desarticular o crime organizado são coordenados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ministério da Defesa e Ministério Extraordinário da Segurança Pública. As atividades e ações de inteligência do Plano são concentradas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O órgão reúne os dados recolhidos pelas autarquias municipais e estaduais sobre os crimes. Com isso, a produção de conhecimento sobre a situação de violência foi otimizada em benefício das ações de segurança, e respaldaram prisões e extradições de traficantes. Ministérios da Defesa e da Justiça, além da Polícia Federal, das Forças Armadas e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) participam das ações de combate à violência nos estados. Como as forças policiais federais respondem ao Ministério da Justiça, coube a esta pasta coordenar o trabalho da Força Nacional, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária. No caso da PF, as operações estão voltadas para o combate aos crimes federais, principalmente o crime organizado transnacional. Essa abordagem atinge em cheio o Comando Vermelho e o PCC, que promovem o tráfico de drogas e o contrabando de munições e armas em nível internacional. Assim, os agentes conseguem enfraquecer a atuação desses grupos para reduzir o fluxo dessas mercadorias. Além da atuação nas rodovias, a Polícia Federal também atua na fiscalização dos portos. Já a PRF cuida das rodovias que cortam o estado. A ideia da operação permanente é fiscalizar as estradas que têm origem nas fronteiras e desembocam no Rio de Janeiro, dificultando a entrada de entorpecentes. Desse modo, a ação se soma à atuação da PF para estrangular o tráfico no estado. Os agentes da Polícia Rodoviária Federal intensificam as fiscalizações em rodovias federais nas fronteiras dos estados para combater também furtos e roubos de cargas. A Força Nacional, por sua vez, apoia as atividades da Secretaria de Segurança Pública dos estados. Os agentes da Força podem ser deslocados pelo Ministério da Justiça para apoiar as operações da Polícia Militar em pontos de bloqueio nas avenidas e no policiamento ostensivo. Os agentes também contribuem para o trabalho da Polícia Civil em investigações policiais, assim como no cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisões. Forças Armadas Coordenadas pelo Ministério da Defesa, as Forças Armadas são responsáveis por auxiliar as operações policiais em níveis operacional e logístico, de modo que o contingente de policiais possa atuar em maiores proporções dentro das comunidades, por exemplo. As Forças Armadas fazem o cerco policial e a contenção aos criminosos no espaço aéreo, nas estradas e nos portos, enquanto as operações estão acontecendo. Com isso, evitam fuga de traficantes e entrada de apoio desses indivíduos. Além disso, a atuação dos militares é pautada por ações de inteligência que não seguem uma rotina, podendo ser acionadas a qualquer momento. As tropas circulam pelas regiões afetadas para reconhecimento, ambientação do terreno e obtenção de dados que serão usados nas operações. Cidadania Às medidas de segurança também foram integradas ações sociais dos ministério do Desenvolvimento Social, do Esporte, e da Cultura, com o intuito de resgatar a cidadania da população exposta à violência, como as comunidades cariocas, por exemplo. Os projetos das pastas foram voltados, sobretudo, aos jovens que vivem nas regiões afetadas, sendo a cidade do Rio de Janeiro a primeira a receber as iniciativas. Foram retomados, por exemplo, programas no contraturno escolar para capacitação profissional, inclusão digital e incentivo ao empreendedorismo, além de atividades esportivas. Ao todo, foi liberada para 2017, R$ 700 milhões, para execução das ações entre todas as pastas envolvidas no Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro. Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Defesa e Ministério da Justiça e Segurança Pública