Para prevenir suicídio, ligação para Centro de Valorização da Vida passa a ser gratuita

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Criado para oferecer apoio emocional e para reduzir ocorrências de suicídios, o Centro de Valorização da Vida (CVV) passou a ter ligações gratuitas em todo o país, a partir de 1º de julho. O serviço voluntário de apoio emocional pode ser acessado por qualquer pessoa, sob total sigilo e anonimato, pelo telefone 188, pelo chat 24 horas ou por e-mail. A gratuidade das ligações, que já era realidade em diversas localidades, foi universalizada por meio de cooperação técnica promovida pelo governo federal. Antes, em algumas localidades, o serviço era cobrado e prestado por meio do 141. Agora, pelo 188 ou pelo www.cvv.org.br, pessoas que sofrem de ansiedade, depressão ou que correm risco de cometer suicídio podem conversam com voluntários e ser aconselhados. Além dos atendimentos, o CVV desenvolve, em todo o país, outras atividades relacionadas a apoio emocional, com ações abertas à comunidade que estimulam o autoconhecimento e melhor convivência em grupo e consigo mesmo. O centro existe há 55 anos e tem mais de 2 mil voluntários atuando na prevenção ao suicídio. Dados do próprio governo apontam para um crescimento no índice de suicídios no país, afetando principalmente jovens entre 15 e 29 anos. O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) registrou 11.736 casos, em 2011, o que representa 5,7 a cada 100 mil habitantes. Estudo do Ministério da Saúde indica ainda que as atividades desenvolvidas pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) reduzem em 14% o risco de suicídio. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem enaltecido, com frequência, as ações preventivas desenvolvidas pelos governos locais que impactam diretamente no dia a dia da população brasileira e que produzem resultados efetivos. Dentre as iniciativas, o combate ao suicídio e as demais políticas que tratam da saúde mental ganham espaço e devem ser cada vez mais qualificadas localmente. No entanto, a entidade esclarece que existem Municípios de pequeno porte que não se enquadram nos critérios para implantação dos Caps, e financeiramente não apresentam suficiência para manutenção da estratégia, neste caso podem desenvolver ações integradas na atenção básica. Para auxiliar nesse processo, a entidade publicou o Livro Saúde Mental da Atenção Primária: Gestão dos Serviços Municipais, que está disponível para acesso na biblioteca da entidade. Com informações da Agência Brasil