Mesmo com redução, taxa de desemprego ainda está na casa dos 12% no Brasil

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~~No trimestre encerrado em maio, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,3%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) divulgada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Ao comparar com o mesmo trimestre de 2018, quando o porcentual esteva em 12,7%, a quantidade de desempregados teve redução. Ainda assim, a população desocupada ficou em 13 milhões, estatisticamente estável, em relação ao trimestre anterior e ao ano passado.
 
Já população ocupada, no mesmo período analisado, somou 92,9 milhões e apresentou crescimento em relação ao trimestre anterior e a 2018, sendo mais 1,07 milhões e 2,36 milhões de pessoas, respectivamente. A população fora da força de trabalho somou 64,7 milhões de pessoas, mas o grupo também registrou redução de 1,2% de um trimestre para o outro, o que representa menos 777 mil pessoas. A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 25,0% e a população subutilizada contabilizou 28,5 milhões de pessoas.
 
O número de Trabalhadores por Conta Própria (TCP) foi recorde da série histórica, com 322 mil pessoas a mais, frente ao trimestre anterior; e 1.170 mil pessoas, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os empregados sem carteira assinada contabilizaram 11,4 milhões de pessoas e o grupo dos empregados no setor público – inclusive servidores estatutários e militares –, foi estimado em 11,5 milhões de pessoas, um crescimento de 2,3% do trimestre anterior para o encerrado em maio.
 
Renda
Pelas normas brasileiras, os TCPs são aqueles que não contam com subordinação ou vínculo estabelecido por contrato de trabalho. Não estão com carteira assinada, mas contribuem para o desenvolvimento local e para a geração de renda. Fazem parte dessa categoria, os profissionais autônomos, como advogados, dentistas e vendedores ambulantes. O crescimento do seguimento – que se divide em entre contribuintes e não contribuintes com a previdência social – demostra a reação defensiva do trabalhador quando o mercado de trabalho em crise e as empresas estão demitindo e deixando de contratar.
 
Ainda segundo os dados do IBGE, 4,9 milhões estão entre as pessoas desalentadas e a taxa fechou em 4,4% no trimestre março, abril e maio. O número de empregados no setor privado com carteira assinada, sem considerar os trabalhadores domésticos, registrou 521 mil pessoas a mais e somou 33,2 milhões de trabalhadores, aumento registrado ao comparar os trimestres de 2018 e 2019. O rendimento médio real habitual está em R$ 2.289 e a massa de rendimento real habitual, todos os trabalhos das pessoas ocupadas, em R$ 207,5 bilhões.
 
Da Agência CNM de Notícias, com informações do IBGE
Foto:Pedro Ventura /Ag. Brasília