Segundo a FGV, o resultado da segunda prévia de setembro foi o maior registrado desde a terceira semana de maio de 2010, quando o índice apresentou inflação de 0,47%. Cinco das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador tiveram acréscimos em suas taxas de variação de preços. As classes de despesa que apresentarem inflação mais intensa ou fim de queda de preços, entre a primeira e a segunda prévia de setembro, foram alimentação (de 0,21% para 0,51%), despesas diversas (de 0,15% para 0,22%), saúde e cuidados pessoais (de 0,22% para 0,33%), educação, leitura e recreação (de 0,05% para 0,19%) e vestuário (de -0,24% para 0,63%).
Ainda segundo a FGV, os alimentos foram a principal contribuição para a taxa maior do IPC-S na segunda quadrissemana de setembro. Nesta classe de despesa, houve acelerações de preços e fim de deflação em produtos de peso no cálculo da inflação no varejo, como no caso de carnes bovinas (de 3,34% para 3,61%), panificados e biscoitos (de 0,82% para 1,53%) e frutas (de -0,51% para 0,62%). Já as duas classes de despesa restantes apresentaram desaceleração de preços. É o caso de habitação (de 0,23% para 0,22%) e de transportes (de 0,15% para 0,09%).
Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, as mais expressivas altas de preço até a quadrissemana encerrada em 15 de setembro foram apuradas em banana prata (12,19%), limão (17,07%) e pão francês (1,93%). Já as mais significativas quedas foram registradas em cebola (recuo de 32,97%), batata-inglesa (baixa de 14,24%) e mamão papaia (queda de 14,14%).
Fonte: IG Último Segundo da Notícia