CNM A nova legislatura do Senado Federal, de 2011 a 2019, será composta por 36 novos parlamentares. Eles foram escolhidos por meio do voto popular, nas eleições que ocorreram neste domingo, 3 de outubro. Foram 54 vagas em disputa – dois senadores de cada Estado e do Distrito Federal. E dos parlamentares que concorreram à reeleição, 18 foram eleitos. A renovação foi de 44,4%, do total de 81 integrantes da Casa. Em relação ao total de eleitos por partido, a coligação do atual governo foi a que obteve a maior quantidade de senadores. Resultado: 16 senadores do PMDB; 12 do PT; três do PP, do PR e do PSB; dois do PDT e um do PCdoB, do PTB, do PRB, do PMN e o PSC. Os chamados partidos de oposição elegeram 10 candidatos às vagas em disputa: cinco senadores são do PSDB, dois são do DEM, dois do Psol e um do PPS. Liderando a bancada recém-eleita da oposição, o PSDB foi o terceiro partido a eleger mais senadores. Em alguns Estados ainda pode haver alteração. No Pará, no Amapá e em Rondônia, candidatos ao Senado tiveram suas candidaturas impugnadas com base na Lei da Ficha Limpa e seus votos foram contados à parte. Assim, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pode alterar os resultados neste três Estados. Também pode haver mudança na disputa a governos de Estados. Se eleitos governadores, alguns dos parlamentares darão vaga a seus suplentes. O Senado terá 13 representantes femininas As eleitas nesse pleito foram: Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice da Mata (PSB-BA), Marinor Brito (Psol-PA), Gleisi Hoffman (PT-PA), Ângela Portela (PT-RR), Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Marta Suplicy (PT-SP). A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) foi reeleita. A suplente Ana Rita Esgário (PT) vai ocupar a vaga do senador Renato Casagrande (PSB-ES) e a segunda suplente Niúra Demarchi (PSDB-SC), que está no lugar de Raimundo Colombo (DEM-SC), eleito governador de Santa Catarina, pode permanecer na vaga até novembro, quando assimirá o primeiro suplente. Agência CNM com informações da Agência Senado |