As concessionárias solicitaram índices de reajuste com efeito médio (residenciais e industriais) entre 6% a 17%. Deste total, pelo menos, seis companhias pediram reajuste acima de 10%. Sergipe ficou em quarto lugar entre os reajustes mais altos.
O maior índice solicitado foi apresentado pela Enersul/MS (17,56%), seguida da AES Sul/RS (13,37%), da Cemat/MT (13,18%), da Energisa/SE (12,5), da Coelba/BA (11,96%), da Consern/RN (11,6%), da Cemig/MG (8,8%), da Uhenpal/TO (8,22%) e da CPFL/SP (6,71%).
A informação da Aneel é que os reajustes dependem de aprovação da diretoria. Os pleitos de reajustes são usados como referência para análise técnica da agência que considera a necessidade das empresas de cobrir custos e ter remunerado os investimentos.
O reajuste anual é um dos três mecanismos de atualização das tarifas previstos nos contratos assinados entre as empresas e a União com objetivo de manter o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Os outros são a Revisão Tarifária Periódica (RTP) e a Revisão Extraordinária. A RTP acontece em média a cada quatro anos, enquanto a revisão extraordinária pode ocorrer a qualquer tempo, desde que ocorra um desequilíbrio justificado da concessão ou se houver criação de um novo encargo setorial, por exemplo.
Com informações da Aneel